Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional
Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João
1. Anatomia Aplicada
Articulação Tibiofemoral:
Articulação Patelofemoral:
4. Inspeção
Vista Anterior, em pé:
Vista Lateral, em pé
Vista Posterior, em pé
Vista Anterior e Laterais, sentado
Marcha
5. Palpação
6. Mobilidade dos Segmentos
Triagem para amplitude de movimento:
O fisioterapeuta deve observar:
O fisioterapeuta deve observar:
7. Goniometria
7.2.1 Flexão do Joelho
Precauções
10. Testes Musculares Manuais
11. Avaliação Funcional
11.1 Testes funcionais seqüenciais para o joelho
13. Testes Clínicos Especiais
Referências Bibliográficas
1. Marques AP. Ângulos articulares dos membros inferiores. In: Manual de Goniometria. 2 ed. São
Paulo: Manole; 2003. p.40.
2. Magee DJ. Joelho In: Magee, DJ, editor. Disfunção Musculoesquelética. 3 ed. São Paulo: Manole;
2002. p.525-619.
3. Palmer, LM.; Epler, ME. Joelho: In: Palmer, LM.; Epler, ME. Fundamentos das Técnicas de
Avaliação Musculoesquelética. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000. p.275-301.
4. Gardner E, Gray DJ, O’Rahilly R. Anatomia. Estudo Regional do Corpo Humano. 4 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
5. Hoppenfeld, S. Exame do Joelho. Propedêutica Ortopédica. Coluna e Extremidades. Rio de
Janeiro: Atheneu, 1987. p.179-206.
6. Kapandj IA. Joelho. In: Fisiologia Articular. São Paulo: Manole, 1987. p. 169-251.
Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João
1. Anatomia Aplicada
Articulação Tibiofemoral:
- É uma articulação em dobradiça modificada que possui 2 graus de liberdade;
- Posição de repouso: 25° de flexão;
- Posição de aproximação máxima: extensão completa, rotação lateral da tíbia.
Articulação Patelofemoral:
- É uma articulação plana modificada;
- A patela melhora a eficiência da extensão durante os últimos 30° de extensão.
- É uma articulação sinovial plana entre a tíbia e a cabeça da fíbula.
- Como ocorreu o acidente, ou qual foi o mecanismo de lesão?
- De que direção veio a força lesiva?
- O que o paciente é capaz de fazer funcionalmente?
- Há qualquer “estalido” ou houve um estalo quando ocorreu a lesão?
- A lesão ocorreu durante a aceleração, desaceleração ou quando o paciente estava se movendo a velocidade constante?
- Há dor? Onde? Que Tipo? É difusa? Contínua? Retropatelar?
- Certas posições ou atividades têm efeito aumentado ou diminuído sobre a dor?
- O joelho “falseia”(instabilidade no joelho)?
- O joelho alguma vez bloqueou-se?
- Há rangido ou estalido no joelho?
- A articulação está inchada?
- A marcha é normal?
- Que tipo de calçado o paciente utiliza?
- Exame das outras articulações adjacentes, acrescentando uma avaliação postural global;
- Observação Geral: evidência de dano tecidual, edema, temperatura, hipersensibilidade, estalido ou crepitação.
4. Inspeção
Vista Anterior, em pé:
- Identificação de joelho valgo e de joelho varo;
- Anormalidades patelares, como patela alta, patela baixa e patelas medializadas;
Vista Lateral, em pé
- Permite avaliar os joelhos hiperestendidos e as anormalidades patelares.
Vista Posterior, em pé
- Visualização das anormalidades em valgo e em varo e permite a observação direta da área poplítea.
Vista Anterior e Laterais, sentado
- Posicionamento da patela, alterações ósseas e aumento anormal de volume;
- Observação de torção tibial.
Marcha
- Notar alterações no comprimento do passo, velocidade da marcha, cadência ou desvio linear e angular;
- Observar a presença de movimentos anormais da patela, pelve, quadril e tornozelo.
5. Palpação
- Palpação anterior com o joelho estendido (patela, tendão patelar, superfície cartilaginosa da patela, músculo Quadríceps e Sartório, lig. colateral medial e pata de ganso, tensor da fáscia lata, trato iliotibial e cabeça da fíbula);
- Palpação anterior com o joelho flexionado (linha articular tibiofemural, platô tibial, côndilos femorais e músculos adutores);
- Palpação posterior com o joelho ligeiramente flexionado (face posterior, face pósterolateral póstero-medial da artic. do joelho, músculos posteriores da coxa e gastrocnêmio).
6. Mobilidade dos Segmentos
Triagem para amplitude de movimento:
- Se forem identificadas limitações na amplitude de movimento articular, deverá ser realizado um teste goniométrico específico para se obter um quadro das restrições, estabilização e registro das limitações.
- Movimentos Ativos: Quantidade de movimento articular realizada por um indivíduo sem qualquer auxílio. Objetivo: o examinador tem a informação exata sobre a capacidade, coordenação e força muscular da amplitude de movimento do indivíduo.
- Movimentos Passivos: Quantidade de movimento realizada pelo examinador sem o auxílio do indivíduo. A ADM passiva fornece ao fisioterapeuta a informação exata sobre a integridade das superfícies articulares e a extensibilidade da cápsula articular, ligamentos e músculos (Levangie & Norkin, 1997).
O fisioterapeuta deve observar:
- Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor;
- Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor;
- A quantidade de restrição observável;
- O padrão de movimento;
- O ritmo e a qualidade do movimento;
- O movimento das articulações associadas;
- Qualquer limitação e sua natureza.
O fisioterapeuta deve observar:
- Quando e onde, durante cada um dos movimentos, ocorre o início de dor;
- Se o movimento aumenta a intensidade e a qualidade da dor;
- O padrão de limitação do movimento;
- A sensação final do movimento;
- O movimento das articulações associadas;
- A amplitude de movimento disponível.
7. Goniometria
- Método para medir os ângulos articulares do corpo;
- É utilizado pelos fisioterapeutas para quantificar a limitação dos ângulos articulares, decidir a intervenção fisioterapêutica mais adequada e, ainda documentar a eficácia da intervenção.
- Determinar a presença ou não de disfunção;
- Estabelecer um diagnóstico;
- Estabelecer os objetivos do tratamento;
- Direcionar a fabricação de órteses;
- Avaliar a melhora ou recuperação funcional;
- Modificar o tratamento;
- Realizar pesquisas que envolvam a recuperação de limitações articulares
7.2.1 Flexão do Joelho
- Ocorre no plano sagital entre os côndilos do fêmur e da tíbia;
- Amplitude articular: 0°-140° (Marques, 2003), 0°-135° (Magee, 2002) e 0°-120°/130° (Palmer & Epler, 2000).
Precauções
- Evitar a rotação do quadril, assim como a extensão e qualquer flexão adicional;
- Anotar o grau de flexão do quadril, se não for de 90 graus;
- Manter a articulação do quadril fletida para evitar o estiramento do músculo reto femoral.
- Corresponde ao retorno a partir de sua flexão e ocorre no plano sagital;
- Amplitude articular: 140°-0° (Marques, 2003), 135°-0° (Magee, 2002) e 120°/130°-0°(Palmer & Epler, 2000).
- O teste para folga articular determina a integridade da cápsula;
- A folga articular deve ser sempre avaliada na posição destravada (decoaptação aberta) na qual a frouxidão da cápsula e dos ligamentos é maior e o contato ósseo é menor.
- Deslizamento para trás da tíbia sobre o fêmur;
- Deslizamento para a frente da tíbia sobre o fêmur;
- Translação medial da tíbia sobre o fêmur;
- Translação lateral da tíbia sobre o fêmur;
- Deslocamento medial e lateral da patela;
- Depressão da patela;
- Movimento ântero-posterior da fíbula sobre a tíbia.
- A finalidade da avaliação do comprimento muscular (flexibilidade) consiste em determinar se a ADM que ocorre em uma articulação é limitada ou excessiva em virtude das estruturas articulares intrínsecas ou dos músculos que cruzam as articulações;
- O comprimento do músculo é determinado pela distância entre as extremidades proximal e distal do músculo, sendo medido por seu efeito sobre a ADM da articulação.
- Músculos flexores do joelho (Bíceps Femoral);
- Músculos extensores do joelho (Vasto Lateral, Vasto Medial e Vasto Intermédio).
10. Testes Musculares Manuais
- parte integrante do exame físico, fornecendo informações úteis no diagnóstico diferencial, prognóstico e tratamento de patologias musculoesqueléticas e neuromusculares;
- A avaliação da força muscular manual deve ocorrer quando forem descartadas outras limitações articulares ou musculares (encurtamentos) impedindo ou dificultando o movimento.
- Músculos do Quadríceps Femoral;
- Músculos: Bíceps Femoral, Semimembranáceo, Semitendíneo.
11. Avaliação Funcional
- “Sistema de graduação para o joelho de Cincinatti” ( FR. Noyes, GH McGinniss & lA Mooar, Sports Med. 1:287-288, 1984).
- Sistema de graduação funcional para pessoas ativas;
- Escala para o joelho da Knee Society ( JN De Insall, LD Dorr, RD Scott & WN Scott Clin. Orthop. 248:14, 1989).
11.1 Testes funcionais seqüenciais para o joelho
- andar;
- subir e descer escadas;
- agachamento;
- correr na reta para frente;
- correr na reta para a frente e parar sob comando.
- Ligamentos Cruzados;
- Ligamentos Colaterais.
13. Testes Clínicos Especiais
- Lesões do menisco;
- Comprimento das pernas;
- Medição de Volume Muscular (Medições Antropométricas).
Referências Bibliográficas
1. Marques AP. Ângulos articulares dos membros inferiores. In: Manual de Goniometria. 2 ed. São
Paulo: Manole; 2003. p.40.
2. Magee DJ. Joelho In: Magee, DJ, editor. Disfunção Musculoesquelética. 3 ed. São Paulo: Manole;
2002. p.525-619.
3. Palmer, LM.; Epler, ME. Joelho: In: Palmer, LM.; Epler, ME. Fundamentos das Técnicas de
Avaliação Musculoesquelética. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 2000. p.275-301.
4. Gardner E, Gray DJ, O’Rahilly R. Anatomia. Estudo Regional do Corpo Humano. 4 ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
5. Hoppenfeld, S. Exame do Joelho. Propedêutica Ortopédica. Coluna e Extremidades. Rio de
Janeiro: Atheneu, 1987. p.179-206.
6. Kapandj IA. Joelho. In: Fisiologia Articular. São Paulo: Manole, 1987. p. 169-251.
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